Lançado computador de R$ 799 com acesso à web
[15 Dezembro 17h40min 2005]
A fabricante de computadores FIC, o provedor de internet iTelefonica e a empresa americana de microprocessadores AMD uniram-se para lançar um computador com preço acessível no mercado brasileiro. O computador, chamado de "FIC Conectado", possui monitor de 15 polegadas, teclado, mouse e os principais programas já instalados (processamento de texto, planilha e visualização de imagens).
Promocionalmente, o cliente ainda receberá um cartão de memória de 32 MB, capacidade de armazenamento 20 vezes maior do que um disquete. Também participam do negócio a Samsung (monitor), Aymoré e Losango (financiamento) e Submarino (canal de vendas e operador logístico).
O equipamento custa R$ 799,00 à vista, mas pode ser financiado em 36 prestações de R$ 42,90. A principal função da máquina será permitir o acesso discado à internet. Segundo os criadores do novo computador, este será o equipamento mais barato do mercado. Cada uma das parcelas do financiamento representa pouco mais da metade do valor da menor prestação cobrada hoje no mercado.
O FIC Conectado está disponível em todos os municípios do Estado de São Paulo atendidos pelo provedor de internet. "A Telefônica pretende, com esse projeto, atrair mais de cinco milhões de famílias paulistas que contam com uma linha telefônica mas ainda não acessam a internet", afirma Odmar Almeida Filho, vice-presidente de Negócios Residenciais da Telefônica. "O projeto reúne a facilidade de acesso do iTelefonica com um equipamento acessível em termos de preço e sem complexidade técnica", afirmou o executivo. em nota à imprensa.
"O equipamento é parte do projeto global ´50X15´ da AMD, que tem como meta conectar 50% da população mundial à internet até 2015", acrescentou José Antonio Scodiero, vice-presidente de vendas e marketing para a América Latina da AMD.
A solução oferecida pelo iTelefonica permite uma série de serviços e facilidades, como recebimento e envio de e-mails, realização de pesquisas escolares e de trabalho, acesso a bate-papos, blogs, além de pagamentos e compras via internet.
Fonte: www.noolhar.com
Tecnólogo em Gestão da Tecnologia da Informação. Professor e Consultor em TI. Criador da técnica IT-Coaching.
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terça-feira, dezembro 20, 2005
quinta-feira, dezembro 08, 2005
Prof Allan Rangel Barros de Oliveira Barros
Como Montar uma Rede Wireless - ATENÇÃO CASO VOCÊ NÃO SEJA DA ÁREA DE REDES E ACHAR CHATO ESSE ASSUNTO VEJA OS DEMAIS ROLANDO A PÁGINA!
QUERO LEMBRAR QUE ESTE BLOG TEM PROPÓSITOS DE INFORMAÇÃO E DICAS! GOSTA DE MESCLAR ITENS TÉCNICOS COM OUTROS POPULARES.
08.12.2005
Redes Wireless estão em franco crescimento. Novas redes são implementadas, com soluções mais rápidas, abrangentes e confiáveis. Até pouco tempo, elas eram caras e difícil de usar. Ouvimos
muitos casos de empresas pagando milhares de dólares, só para descobrir que o alcance de seu equipamento não era suficiente para seu escritório. Este artigo responde às três perguntas mais comuns de primeiros usuários de redes sem fios: o que devo comprar, o que preciso fazer, e como colocar tudo funcionando junto.
Redes Wireless estão em constante progresso, entretanto o princípio básico é o mesmo. Em vez de usar cabos para transmitir informações de um ponto até outro (ou muitos), usa-se sinais de rádio.
A comparação mais íntima que pode ser feita é com o telefone sem fio a 2.4GHz. De fato, a tecnologia usada é quase idêntica, e quanto aos benefícios, nem se fala. Com uma rede sem fios um computador ou laptop podem ser movidos em qualquer lugar dentro do alcance da rede sem a interrupção de serviço de rede. Isto significa que se você tiver um laptop, você pode ficar na sua poltrona favorita e acessar a Internet ou acesso sua rede sem arrastar um fio através da
sala.
O que Comprar – padrões de rede
Há três padrões principais para as Redes Wireless: 802.11b, 802.11a e 802.11g. Cada padrões tem suas vantagens e desvantagens. Ao selecionar um padrão em rede você deve considerar cuidadosamente suas necessidades em termos de alcance, layout do prédio, e custos.
802.11B O tipo de Rede sem fios mais popular é o 802.11b. Tem uma velocidade de máximo de 11 Mbps, com um alcance de máximo operacional de 100 metros em ambiente fechado e 180 metros em
uma área aberta. A distância do ponto de acesso determina diretamente a velocidade da conexão. A 20 metros a velocidade é normalmente 11 Mbps. Em alcances de 70-110 metros a velocidade pode cair para 1 Mbps ou abaixo que pode causar esporádica perda de sinal, bem como lentidão na conexão.
802.11b opera na popular faixa de freqüência de 2.4GHz, que pode causar problemas com telefones sem fio e fornos microondas em raras ocasiões.
802.11A Em comparação com 802.11b, 802.11a é mais rápido, porém os equipamentos usandos este padrão são freqüentemente mais caros. Fornece um aumento significante em velocidade (até 54 Mbps) mas com um alcance operacional menor. Em distâncias superiores a 30 metros há redução na velocidade, mas em alcance menores fica entre 22 e 40 Mbps. Este equipamento utiliza a freqüência de 5GHz, que significa mais confiabilidade, especialmente se você tiver outras redes
de Rede sem fios na mesma área.
802.11G Uma nova linha de produtos de fabricantes de rede sem fios combina os conceitos de 802.11a e 802.11b. Conhecida como Tecnologia “G” (802.11g), apresenta a velocidade de um
equipamento 802.11a, mas é completamente compatível com as rede 802.11b existentes. É ligeiramente mais barato que a tecnologia 802.11a, mas ainda usa a 2.4 faixa de GHz, então ele pode ainda causar problemas com outros dispositivos. É uma pontes entre 802.11a e b, ao mesmo tempo em que fornece uma versão aperfeiçoada para uma rede “b” existente. O alcance é o mesmo que 802.11b. Este padrão não é compatível com 802.11a.
É recomendável que você adquira todos os equipamentos para sua rede Wireless de um único fabricante. Muitos oferecem soluções integradas que dão maior alcance e velocidade uma vez que
todos os componentes usam a mesma tecnologia e boa parte dos processos de verificação e compatibilização podem ser otimizados. Equipamentos das marcas D-Link e LinkSys oferecem essas características, com alguns chegando a desempenho superior ao de redes cabeadas a 100Mbps.
Layout de Rede - De que eu preciso?
A primeira coisa nós vamos enfocar é, “O que eu preciso, exatamente?” Isto pode ser uma pergunta complicada. Muitas pessoas migram para Rede sem fios por sua relação custo-benefício comparada a uma rede cabeada. Em algumas instâncias uma rede cabeada é cara demais para se instalar. Embora uma rede de Rede sem fios tenha bom custo-benefício, há assuntos que precisam ser considerados como alcance de sinal, velocidade de rede e interferência.
Redes Wireless para dois sistemas: Com somente dois computadores, um ponto de acesso não é necessário. Tudo que você precisa é um adaptador de Rede sem fios para cada computador. Este tipo de instalação é chamado Adhoc, e é facilmente configurada.
Nota: Se você desejar compartilhar uma conexão de internet, você pode usar um proxy para realizar isto. Também, Windows ME, 2000, e XP oferecem recursos de compartilhamento básico de Conexão à Internet embutidos.
As dimensões físicas da área e o número de computadores que precisam de acesso de rede determinam o tipo de equipamento de Rede sem fios necessário. Se todos os computadores estão em uma área pequena, digamos um escritório não mais do que 40-50 metros metros, com algumas paredes, tudo de que se precisa são: (1) adaptador de rede de Rede sem fios por computador e (1) Access Point Wireless (ou Roteador se uma conexão de banda larga precisa ser compartilhada). Para configurar a rede, instale um adaptador de rede de Rede sem fios em cada computador e ligue o Access Point ou Roteador em uma posição central.
Um assunto importante que deve ser tratado quando instalando uma rede de Rede sem fios é a localização e o material de paredes. Paredes podem cortar o sinal de Rede sem fios pela metade, ou até mais. Isto é crucial quando se decide onde colocar o Roteador ou Access Point. No diagrama acima nenhum computador está a mais de 30 metros do Access Point, com poucas paredes para degradar o sinal. Este ambiente é preferível, mas nem sempre possível.
Fatorando o número de PCs A primeira pergunta a fazer é: Quantos computadores se ligarão a esta rede sem fios? Se você já tiver uma rede cabeada, você precisará criar uma rede Híbrida, que é discutida à frente.
Redes Wireless para três ou mais sistemas Se a rede vai conter mais então dois sistemas então uma Ad hoc rede não vai ser uma boa solução. Com três ou mais sistemas um Access Point ou
Roteador devem ser colocados em uma localização central com repetidores ou Access Points adicionais extendendo o alcance tanto quanto preciso. Quando trabalhar com redes sem fios, sempre tente usar todos os equipamentos de uma única marca! Isso prevene muitas dores de cabeça mais tarde (e exige muito menos configuração).
Estudo de Caso:
Instalação de uma LAN de Rede sem fios de quatro computadores
Você tem quatro (4) computadores em sua rede, você não tem conexão de banda larga à Internet e todos os computadores estão a 30 metros de distância um do outro. Para este tipo de rede o equipamento seguinte é necessário: (1) Access Point Wireless e (4) Adaptadores de Rede Wireless.
O NICs pode ser USB (externa), PCI (interna), ou, no caso de um laptop, PCMCIA. Os adaptadores Wireless USB são o tipo mais versátil nesta situação uma vez que sua antena pode ser posicionada longe de qualquer obstáculo fornecido pelo PC propriamente ou a escrivaninha. O desempenho de
NICs USB e PCI são aproximadamente idênticos, porém na maioria das situações a USB uma vai ter
uma melhor linha de visão com o Access Point ou Roteador. Quanto melhor a Linha de Visão, mais alta a velocidade.
Quando comprar equipamento de Rede sem fios lembre-se sempre de certificar-se de que todos seja do mesmo tipo de WiFi. O mais comum é tipo 802.11b, e a maior parte de equipamento é compatível com este padrão. Uma vez você tem comprado um Access Point básico e seus quatro adaptadores de rede, é hora de começar!
Passo 1: Ache um local apropriado para o Access Point
Para alcançar o melhor sinal com a menor interferência da mobília e dispositivos elétricos mantenha o Ponto de Acesso a cerca de 1,60m de altura. Coloque o Access Point em uma estante, armário, ou monte-o na parede.
Advertência: Nunca instale um Access Point dentro de um espaço fechado. Isso causa muita degradação de sinal e poderá causar aquecimento do AP. Mantenha-o em uma área aberta, se possível.
Passo 2: Instale os adaptadores de rede Wireless Siga as instruções da instalação para os adaptadores de rede. A instalação é geralmente simples especialmente quando você usa todos os quipamentos do mesmo fabricante.
Passo 3: Teste o sinal e reposicione o AP se necessário Cada adaptador deve ser conectado
ao Access Point que a instalação é concluida (reinicie o computador). A maioria de fabricantes de
Rede sem fios incluirá um pequeno medidor de sinal com seus adaptadores. Vá para cada sistema e passe alguns minutos observando o medidor para ter certeza de que o sinal é fixo e alto. Se ele tender a flutuar ou é muito baixo, então talvez você precise mover o Access Point para mais perto. Às vezes alguns centímetros fazem uma grande diferença. A localização ótima de um Access Point é aquela onde você consegue a melhor qualidade e força do sinal para todos os computadores.
Misturando Redes Wireless e Cabeadas, uma rede Híbrida
Se já há uma rede cabeada e somente alguns computadores precisam conectar via Wireless o processo é semelhante. Quando escolher um Access Point ou Roteador, certifique-se de que ele venha com algumas portas LAN (a maioria tem portas 10/100 embutidos). Eles se tornarão eficazes concentradores na sua rede com um mínimo de configuração. Então, configure seus computadores da Rede Wireless para acessar o AP ou Roteador, e você terá uma rede híbrida.
Rotear uma conexão em banda larga através de sua rede Wireless é quase exatamente o mesmo que com uma rede cabeada. A maioria de Roteadores Wireless têm uma interface de administração baseada em web-Browser, que premite a configuração da conexão de banda larga e seu compartilhamento através da sua rede. Plugue seu modem de banda larga em seu roteador Wireless, configure o roteador e surfe à vontade.
Extendendo Alcance, Layout Avançado de Rede
Às vezes o plano de rede básica não funciona devido ao alcance, obstáculos como paredes e lajes, ou o layout geral do ambiente. Quando isto acontecer existem algumas opções e todas elas têm várias vantagens e desvantagens.
Se o alcance só precisa extender-se por 50 ou 70 metros, um ou mais Access Points Repetidores podem ser ligados à rede. Estes pequenos equipamentos funcionam como um Access Point trabalhanem um modo especial que permite a integração de dois ou mais Access Points em uma única rede. Para configurar o repetidor, você deve plugá-lo à sua rede física através de um cabo Ethernet Categoria 5E e configurá-lo. Após essa configuração você poderá movê-lo para seu local definitivo. Os repetidores podem normalmente dobrar o alcance efetivo da rede Wireless, permitindo que mais computadores sejam ligados à rede. Os repetidores podem ser adicionados conforme a necessidade para extender a rede com algumas limitações.
Vimos:
Rede de Redes Wireless básica com Repetidor:
Rede expandida com vários Repetidores:
Cabeando mais de uma Rede Wireless Mas, suponha a rede precisa atender vários andares, ou que haja duas ou mais redes sem fio tão separadas que vários repetidores precisam ser alinhados para cobrir a distância. Quando isso ocorrer, a opção é ligar os access points através de uma
rede cabeada.Os repetidores são muito úteis, mas às vezes o cabeamento metálico ou por fibra óptica é a única solução possível. Os princípios básicos de Rede sem fios ainda se aplicam, mas existem algumas
mudanças a fazer.
O melhor caminho para fazer isto é para instalar todas as redes sem fios separadamente, então executar o cabeamento em Categoria 5E para cada um dos Access Points de longo alcance que precisar conectar. Os Access Points exigirão um mínimo de configuração, mas isso não é difícil e sempre vem incluida na documentação técnica do equipamento. O melhor uso para isto é para prédios
de vários andares, uma vez que o sinal simplesmente não trafegará através deles. O diagrama abaixo de mostra a um exemplo deste tipo de expansão de Redes Wireless.
Conclusão
Uma coisa importante a lembrar sobre redes sem fios, como qualquer outro projeto de computadores é Planejamento. Não há nada pior que especificar os equipamentos, comprar tudo, só para ser parado por um problema inesperado. Minha sugestão é para trabalhar em um diagrama básico da área
para instalar a rede. Mapeie as distâncias entre cada computador e planeje a localização dos Access Points e Repetidores. Leve em conta as paredes e outros obstáculos.
QUERO LEMBRAR QUE ESTE BLOG TEM PROPÓSITOS DE INFORMAÇÃO E DICAS! GOSTA DE MESCLAR ITENS TÉCNICOS COM OUTROS POPULARES.
08.12.2005
Redes Wireless estão em franco crescimento. Novas redes são implementadas, com soluções mais rápidas, abrangentes e confiáveis. Até pouco tempo, elas eram caras e difícil de usar. Ouvimos
muitos casos de empresas pagando milhares de dólares, só para descobrir que o alcance de seu equipamento não era suficiente para seu escritório. Este artigo responde às três perguntas mais comuns de primeiros usuários de redes sem fios: o que devo comprar, o que preciso fazer, e como colocar tudo funcionando junto.
Redes Wireless estão em constante progresso, entretanto o princípio básico é o mesmo. Em vez de usar cabos para transmitir informações de um ponto até outro (ou muitos), usa-se sinais de rádio.
A comparação mais íntima que pode ser feita é com o telefone sem fio a 2.4GHz. De fato, a tecnologia usada é quase idêntica, e quanto aos benefícios, nem se fala. Com uma rede sem fios um computador ou laptop podem ser movidos em qualquer lugar dentro do alcance da rede sem a interrupção de serviço de rede. Isto significa que se você tiver um laptop, você pode ficar na sua poltrona favorita e acessar a Internet ou acesso sua rede sem arrastar um fio através da
sala.
O que Comprar – padrões de rede
Há três padrões principais para as Redes Wireless: 802.11b, 802.11a e 802.11g. Cada padrões tem suas vantagens e desvantagens. Ao selecionar um padrão em rede você deve considerar cuidadosamente suas necessidades em termos de alcance, layout do prédio, e custos.
802.11B O tipo de Rede sem fios mais popular é o 802.11b. Tem uma velocidade de máximo de 11 Mbps, com um alcance de máximo operacional de 100 metros em ambiente fechado e 180 metros em
uma área aberta. A distância do ponto de acesso determina diretamente a velocidade da conexão. A 20 metros a velocidade é normalmente 11 Mbps. Em alcances de 70-110 metros a velocidade pode cair para 1 Mbps ou abaixo que pode causar esporádica perda de sinal, bem como lentidão na conexão.
802.11b opera na popular faixa de freqüência de 2.4GHz, que pode causar problemas com telefones sem fio e fornos microondas em raras ocasiões.
802.11A Em comparação com 802.11b, 802.11a é mais rápido, porém os equipamentos usandos este padrão são freqüentemente mais caros. Fornece um aumento significante em velocidade (até 54 Mbps) mas com um alcance operacional menor. Em distâncias superiores a 30 metros há redução na velocidade, mas em alcance menores fica entre 22 e 40 Mbps. Este equipamento utiliza a freqüência de 5GHz, que significa mais confiabilidade, especialmente se você tiver outras redes
de Rede sem fios na mesma área.
802.11G Uma nova linha de produtos de fabricantes de rede sem fios combina os conceitos de 802.11a e 802.11b. Conhecida como Tecnologia “G” (802.11g), apresenta a velocidade de um
equipamento 802.11a, mas é completamente compatível com as rede 802.11b existentes. É ligeiramente mais barato que a tecnologia 802.11a, mas ainda usa a 2.4 faixa de GHz, então ele pode ainda causar problemas com outros dispositivos. É uma pontes entre 802.11a e b, ao mesmo tempo em que fornece uma versão aperfeiçoada para uma rede “b” existente. O alcance é o mesmo que 802.11b. Este padrão não é compatível com 802.11a.
É recomendável que você adquira todos os equipamentos para sua rede Wireless de um único fabricante. Muitos oferecem soluções integradas que dão maior alcance e velocidade uma vez que
todos os componentes usam a mesma tecnologia e boa parte dos processos de verificação e compatibilização podem ser otimizados. Equipamentos das marcas D-Link e LinkSys oferecem essas características, com alguns chegando a desempenho superior ao de redes cabeadas a 100Mbps.
Layout de Rede - De que eu preciso?
A primeira coisa nós vamos enfocar é, “O que eu preciso, exatamente?” Isto pode ser uma pergunta complicada. Muitas pessoas migram para Rede sem fios por sua relação custo-benefício comparada a uma rede cabeada. Em algumas instâncias uma rede cabeada é cara demais para se instalar. Embora uma rede de Rede sem fios tenha bom custo-benefício, há assuntos que precisam ser considerados como alcance de sinal, velocidade de rede e interferência.
Redes Wireless para dois sistemas: Com somente dois computadores, um ponto de acesso não é necessário. Tudo que você precisa é um adaptador de Rede sem fios para cada computador. Este tipo de instalação é chamado Adhoc, e é facilmente configurada.
Nota: Se você desejar compartilhar uma conexão de internet, você pode usar um proxy para realizar isto. Também, Windows ME, 2000, e XP oferecem recursos de compartilhamento básico de Conexão à Internet embutidos.
As dimensões físicas da área e o número de computadores que precisam de acesso de rede determinam o tipo de equipamento de Rede sem fios necessário. Se todos os computadores estão em uma área pequena, digamos um escritório não mais do que 40-50 metros metros, com algumas paredes, tudo de que se precisa são: (1) adaptador de rede de Rede sem fios por computador e (1) Access Point Wireless (ou Roteador se uma conexão de banda larga precisa ser compartilhada). Para configurar a rede, instale um adaptador de rede de Rede sem fios em cada computador e ligue o Access Point ou Roteador em uma posição central.
Um assunto importante que deve ser tratado quando instalando uma rede de Rede sem fios é a localização e o material de paredes. Paredes podem cortar o sinal de Rede sem fios pela metade, ou até mais. Isto é crucial quando se decide onde colocar o Roteador ou Access Point. No diagrama acima nenhum computador está a mais de 30 metros do Access Point, com poucas paredes para degradar o sinal. Este ambiente é preferível, mas nem sempre possível.
Fatorando o número de PCs A primeira pergunta a fazer é: Quantos computadores se ligarão a esta rede sem fios? Se você já tiver uma rede cabeada, você precisará criar uma rede Híbrida, que é discutida à frente.
Redes Wireless para três ou mais sistemas Se a rede vai conter mais então dois sistemas então uma Ad hoc rede não vai ser uma boa solução. Com três ou mais sistemas um Access Point ou
Roteador devem ser colocados em uma localização central com repetidores ou Access Points adicionais extendendo o alcance tanto quanto preciso. Quando trabalhar com redes sem fios, sempre tente usar todos os equipamentos de uma única marca! Isso prevene muitas dores de cabeça mais tarde (e exige muito menos configuração).
Estudo de Caso:
Instalação de uma LAN de Rede sem fios de quatro computadores
Você tem quatro (4) computadores em sua rede, você não tem conexão de banda larga à Internet e todos os computadores estão a 30 metros de distância um do outro. Para este tipo de rede o equipamento seguinte é necessário: (1) Access Point Wireless e (4) Adaptadores de Rede Wireless.
O NICs pode ser USB (externa), PCI (interna), ou, no caso de um laptop, PCMCIA. Os adaptadores Wireless USB são o tipo mais versátil nesta situação uma vez que sua antena pode ser posicionada longe de qualquer obstáculo fornecido pelo PC propriamente ou a escrivaninha. O desempenho de
NICs USB e PCI são aproximadamente idênticos, porém na maioria das situações a USB uma vai ter
uma melhor linha de visão com o Access Point ou Roteador. Quanto melhor a Linha de Visão, mais alta a velocidade.
Quando comprar equipamento de Rede sem fios lembre-se sempre de certificar-se de que todos seja do mesmo tipo de WiFi. O mais comum é tipo 802.11b, e a maior parte de equipamento é compatível com este padrão. Uma vez você tem comprado um Access Point básico e seus quatro adaptadores de rede, é hora de começar!
Passo 1: Ache um local apropriado para o Access Point
Para alcançar o melhor sinal com a menor interferência da mobília e dispositivos elétricos mantenha o Ponto de Acesso a cerca de 1,60m de altura. Coloque o Access Point em uma estante, armário, ou monte-o na parede.
Advertência: Nunca instale um Access Point dentro de um espaço fechado. Isso causa muita degradação de sinal e poderá causar aquecimento do AP. Mantenha-o em uma área aberta, se possível.
Passo 2: Instale os adaptadores de rede Wireless Siga as instruções da instalação para os adaptadores de rede. A instalação é geralmente simples especialmente quando você usa todos os quipamentos do mesmo fabricante.
Passo 3: Teste o sinal e reposicione o AP se necessário Cada adaptador deve ser conectado
ao Access Point que a instalação é concluida (reinicie o computador). A maioria de fabricantes de
Rede sem fios incluirá um pequeno medidor de sinal com seus adaptadores. Vá para cada sistema e passe alguns minutos observando o medidor para ter certeza de que o sinal é fixo e alto. Se ele tender a flutuar ou é muito baixo, então talvez você precise mover o Access Point para mais perto. Às vezes alguns centímetros fazem uma grande diferença. A localização ótima de um Access Point é aquela onde você consegue a melhor qualidade e força do sinal para todos os computadores.
Misturando Redes Wireless e Cabeadas, uma rede Híbrida
Se já há uma rede cabeada e somente alguns computadores precisam conectar via Wireless o processo é semelhante. Quando escolher um Access Point ou Roteador, certifique-se de que ele venha com algumas portas LAN (a maioria tem portas 10/100 embutidos). Eles se tornarão eficazes concentradores na sua rede com um mínimo de configuração. Então, configure seus computadores da Rede Wireless para acessar o AP ou Roteador, e você terá uma rede híbrida.
Rotear uma conexão em banda larga através de sua rede Wireless é quase exatamente o mesmo que com uma rede cabeada. A maioria de Roteadores Wireless têm uma interface de administração baseada em web-Browser, que premite a configuração da conexão de banda larga e seu compartilhamento através da sua rede. Plugue seu modem de banda larga em seu roteador Wireless, configure o roteador e surfe à vontade.
Extendendo Alcance, Layout Avançado de Rede
Às vezes o plano de rede básica não funciona devido ao alcance, obstáculos como paredes e lajes, ou o layout geral do ambiente. Quando isto acontecer existem algumas opções e todas elas têm várias vantagens e desvantagens.
Se o alcance só precisa extender-se por 50 ou 70 metros, um ou mais Access Points Repetidores podem ser ligados à rede. Estes pequenos equipamentos funcionam como um Access Point trabalhanem um modo especial que permite a integração de dois ou mais Access Points em uma única rede. Para configurar o repetidor, você deve plugá-lo à sua rede física através de um cabo Ethernet Categoria 5E e configurá-lo. Após essa configuração você poderá movê-lo para seu local definitivo. Os repetidores podem normalmente dobrar o alcance efetivo da rede Wireless, permitindo que mais computadores sejam ligados à rede. Os repetidores podem ser adicionados conforme a necessidade para extender a rede com algumas limitações.
Vimos:
Rede de Redes Wireless básica com Repetidor:
Rede expandida com vários Repetidores:
Cabeando mais de uma Rede Wireless Mas, suponha a rede precisa atender vários andares, ou que haja duas ou mais redes sem fio tão separadas que vários repetidores precisam ser alinhados para cobrir a distância. Quando isso ocorrer, a opção é ligar os access points através de uma
rede cabeada.Os repetidores são muito úteis, mas às vezes o cabeamento metálico ou por fibra óptica é a única solução possível. Os princípios básicos de Rede sem fios ainda se aplicam, mas existem algumas
mudanças a fazer.
O melhor caminho para fazer isto é para instalar todas as redes sem fios separadamente, então executar o cabeamento em Categoria 5E para cada um dos Access Points de longo alcance que precisar conectar. Os Access Points exigirão um mínimo de configuração, mas isso não é difícil e sempre vem incluida na documentação técnica do equipamento. O melhor uso para isto é para prédios
de vários andares, uma vez que o sinal simplesmente não trafegará através deles. O diagrama abaixo de mostra a um exemplo deste tipo de expansão de Redes Wireless.
Conclusão
Uma coisa importante a lembrar sobre redes sem fios, como qualquer outro projeto de computadores é Planejamento. Não há nada pior que especificar os equipamentos, comprar tudo, só para ser parado por um problema inesperado. Minha sugestão é para trabalhar em um diagrama básico da área
para instalar a rede. Mapeie as distâncias entre cada computador e planeje a localização dos Access Points e Repetidores. Leve em conta as paredes e outros obstáculos.
Prof Allan Rangel Barros de Oliveira Barros
Prof Allan Rangel Barros de Oliveira Barros
Web 2.0: a nova internet é uma plataforma
Os empreendimentos na internet que deram certo pensam na web como uma plataforma, não como uma simples rede de computadores. Entenda esse novo conceito e o reconheça bem perto de você.
Quando ouvimos a pergunta "o que é internet?" a resposta está na ponta da língua: "é a rede mundial de computadores". Bem, a partir da Web 2.0 Conference , a internet deixou de ser uma rede mundial de computadores e se tornou uma plataforma.
Não, não... Nada mudou... A internet em si continua a mesma. O que mudou foi o nosso jeito de entendê-la, a partir do exame dos projetos de internet que deram certo.
Quando a internet começou – esta é a Web 1.0 – ela era feita de sites que publicavam conteúdo. Era uma forma digital de fazer exatamente a mesma coisa que a mídia impressa já fazia há séculos.
Com o amadurecimento da internet, as pessoas começaram a perceber que ela é muito mais que simplesmente publicação de conteúdo em sites. Percebemos que a internet poderia ser um meio de prestar serviços. Estes serviços são prestados através de programas. Estes programas rodam em uma plataforma: a própria internet.
Esta idéia de internet como plataforma é a essência da web 2.0. Embora a conferência realizada nos EUA tenha como objetivo rever a internet, em todo o material que eu li sobre isso não vi um trabalho para reconceituar a internet. Eu penso que isso seja essencial para entendermos a web 2.0.
Outro conceito para internet.
É necessário dar outro conceito à web, diferente de "rede de computadores". Eu sugiro o seguinte:
“A internet é uma plataforma onde rodam programas de gestão de informações”.
É só uma sugestão inicial para começar a discussão, a nossa discussão, sobre o que é a nova internet. É um conceito muito menos glamuroso que "a rede das redes" ou "rede mundial de computadores", mas é mais funcional, de acordo com os conceitos e objetivos da web 2.0.
Para entender este conceito vamos dividi-lo em três partes:
A internet é uma plataforma...
O que é uma plataforma? Talvez não seja o melhor, mas o mais popular exemplo é o Windows. De forma bem simples e superficial, a plataforma é o lugar onde os programas existem. Ela dá os elementos que os programas precisam para existir.
Como me ensinou meu amigo Eduardo Rosa, com toda didática e paciência que lhe é peculiar: se o software fosse um cachorrinho, a plataforma seria a casinha onde ele fica, a água e a comida, é tudo que ele precisa para existir.
No caso do Windows, por exemplo, a janela é o Windows que faz; o que está dentro dela é o programa que faz. Quem diz o que deve ser impresso é o programa, quem manda a informação para a impressora é o Windows, a plataforma. A internet é assim: um lugar, um ambiente, a plataforma.
Entender profundamente o que é plataforma, o conceito em si, é coisa para os cientistas da computação, mas a internet como plataforma é coisa para todos que se envolvem com ela. Portanto, vamos prosseguindo.
...onde rodam programas
Eu ainda me lembro como era legal poder ir tomar um café, conversar com uns amigos e ir ao banheiro enquanto eu esperava o Word abrir. Bons tempos aqueles em que o Word não abria quase instantaneamente como acontece hoje.
Um processador de texto, hoje, realmente não demanda muito processamento. Justamente por esta razão estão aparecendo serviços na web que fazem isso tão bem quanto ou melhor que os programas locais.
O melhor exemplo é o Writely. Mesmo tendo o Open Office instalado aqui em casa, eu estou usando o Writely. Isso porque com ele eu posso acessar ou editar este artigo de qualquer lugar do mundo, chamar pessoas para colaborar, publicar (com somente um clique) no meu blog, entre outras funcionalidades que só existem porque o programa está rodando na internet como plataforma.
Muito se tem dito, e eu mesmo disse, sobre Ajax (veja ao lado). Mas o Ajax é só um filho deste novo conceito de internet. O Ajax existe para viabilizar a existência de programas que têm a internet como plataforma. A mesma coisa com o RIA. É impossível, ou inútil, entender o que é Ajax sem pensar na web como plataforma.
Não é à toa que a Microsoft está fazendo o Atlas, uma ferramenta para ajudar os desenvolvedores a trabalhar com Ajax. Ela sabe que o futuro da internet são programas e serviços. E ela mesma está correndo atrás do prejuízo e fazendo todo tipo de investimento em programas na internet (os estadunidenses gostam de chamá-los de "live software").
Qualquer site, na verdade, é um programa de computador. Mas mesmo sabendo disso, durante toda a era da web 1.0 (e a maioria de nós ainda estamos nesta era) os desenvolvedores fizeram programas para mostrar páginas de conteúdo, copiando a mídia impressa. Eles não perceberam que a web dá muito, muito, muito mais recursos de gerenciamento de informações que uma revista ou livro.
Na web 2.0 o usuário não somente lê a informação.
Ele envia informações ao software que poderão ser lidas por outros usuário (comentários em matérias, scrapbook do orkut, blog, fotolog etc), ele pega as informações para usar para outros fins em outros softwares (clipping de uma notícia em um blog), ele transforma a informação (Wikipedia), ele exibe e recebe a informação do jeito que ele quiser (RSS, XSL, newsletter), ele compartilha informações instantaneamente (Messenger), enfim, o único limite que existe para o usuário interagir com o conteúdo é a nossa criatividade.
Seria bom parar de pensar em criar um site e começar a pensar livremente num programa que entregue ao usuário a informação de uma forma eficiente.
...de gestão de dados
O buscador do Google é um programa fantástico. Ele tem recursos de avaliação de sites que mostram os resultados conforme a relevância, é muito rápido, é multimídia, etc., etc... Mas pense comigo: o que ele seria sem o banco de dados que tem? Como diria o Caetano Veloso, ele seria a superfície iridescente da bola oca. Seria uma coisa fantástica e maravilhosa, mas completamente inútil e sem sentido.
Sobre isso, Tim O'Reilly diz, na sua explicação sobre web 2.0 : "O valor de um programa é proporcional ao tamanho e dinamismo do conteúdo que ele ajuda a administrar".
Os estadunidenses da Web 2.0 estão repetindo bastante: content is king. Realmente eles estão certos, o conteúdo é o rei da nova internet.
Para entender a internet como plataforma é necessário separar o que é a informação do que é o software. Para começar um empreendimento web as pessoas deveriam se fazer duas perguntas:
1) Que tipo de dados nós vamos ter? E então fazer estratégias para adquirir estes dados, aproveitando todos os recursos que a internet dá, inclusive os usuários que freqüentam o site.
2) Como vamos mostrar estes dados ao usuário? E então desenvolver programas para mostrar os dados, preferencialmente sem predefinir um comportamento para o usuário mas fazendo o software de forma que o usuário possa modificá-lo e receber somente a informação que ele quiser, do jeito que ele quiser
Dados têm valor
Eu me lembro de ter o maior orgulho de montar meu próprio computador, comprando cada peça, e depois colar o adesivinho "Intel inside" e "Asus", para dizer que meu computador era o máximo. Na internet 2.0 esses adesivinhos serão dados.
Um bom exemplo disso é o Maplink . Ele usa o software do Google Maps para mostrar fotos de satélite da região que você está procurando (e isso por si só já é um ótimo exemplo de internet como plataforma). Mas o Google Maps, por sua vez, não tem os dados, não é o dono das fotos de satélite, o dono –no caso do lugar onde eu estava olhando – chama-se Digital Globe. Veja só, a Digital Globe nem oferece o software que eu estava usando, ela só tem os dados.
No futuro, este tipo de negócio será muito comum e muito lucrativo. Uma empresa se especializa em ter os dados. A outra compra a base de dados, faz o seu próprio software para entregar esses dados de forma eficiente ao usuário e vende o serviço.
Se o nosso modo de pensar em internet for separando o que é o dado do que é o programa que o exibe, a experiência do usuário se torna muito mais rica. O Google leva isso tão a sério que criou o Google Base . O Google Base é o seguinte: se determinado dado não está em nenhum site na internet, qualquer um pode inseri-lo diretamente na base de dados do Google e assim esse dado poderá ser encontrado numa busca sem estar em nenhum site.
Mas pense grande, dados não são apenas textos e artigos. No Orkut (e agora também no Uolkut) por exemplo, o dado principal é o perfil de uma pessoa que se conecta com o perfil de outra. No mesmo Orkut há as comunidades, que ainda que não tenham nenhum conteúdo (algumas têm fóruns muito bons, outras nem têm fórum) são dados importantes por serem uma reunião de perfis. Num Fotolog ou no Flickr, o dado são as fotos. No Itunes ou na Rádio UOL os dados são as músicas.
Então a internet vai substituir o desktop?
Muita gente já pensou em fazer computadores que não tenham nada instalado localmente, os chamados terminais burros. Seriam computadores que só rodariam serviços a partir de um servidor. Mas, pelo que se pode perceber por aí, isso ainda está fora de cogitação. Programas pesados como o Photoshop e o 3D Studio e jogos como Half Life 2, provavelmente jamais serão totalmente web.
É claro que a capacidade dos computadores continuará aumentando loucamente, mas a necessidade de processamento dos programas e games está aumentando proporcionalmente. Portanto, pelo menos nos próximos tempos, desktop e web continuarão vivendo juntos, cada um no seu lugar.
Mas a internet pode ser a plataforma que conecta os games para jogos online, que traz extensões e plugins a programas locais, e por aí vai. Cada plataforma na sua especialidade, mas elas jamais estarão totalmente separadas novamente – principalmente depois do Windows Vista .
Em vez de rede de redes, plataforma de plataformas.
O mais interessante é que a internet não é somente uma plataforma, é a plataforma das plataformas.
Complicou? Vou tentar explicar. O Google tem um excelente software que faz busca. Usando esta função ele pôde fazer do Gmail um programa de e-mail com uma busca realmente competente e fácil, tão boa que você nem precisa mais ordenar seus e-mails por nome ou por bytes ou por qualquer outra coisa, basta fazer uma busca e você acha o que quer.
O Google tem muitos programas e todos eles, além de viverem na plataforma que é a web, vivem na plataforma que é o Google, com funções compartilhadas aos vários programas que ele tem e com interatividade entre os programas, serviços e modelos de negócio. Por exemplo, o messenger Google Talk pega automaticamente a sua lista de contatos do Gmail.
Outro bom exemplo é o Yahoo. O Yahoo tem muitos serviços e programas. Eles criaram um serviço, o 360º , para consolidar em um só ambiente (ou plataforma), os vários programas como Yahoo Groups, E-mail, Blog, Fotolog, etc.
Assim o Google é uma plataforma, o Yahoo outra plataforma, os serviços da Microsoft outra plataforma, os do UOL outra... E cada plataforma tem individualmente o mesmo potencial de crescimento que a própria internet.
Pensando assim, na internet como uma plataforma onde rodam programas de gestão de informações, e não em uma rede de computadores ou um lugar onde se fazem simples publicações, os desenvolvedores, designers, publicitários e empreendedores envolvidos com a internet terão muito mais resultados.
Há muito, muito mais a se falar sobre este assunto (a nova internet), mas como eu acho que nem todo mundo vai chegar até este parágrafo, porque este artigo já está muito grande e a paciência das pessoas não costuma ser assim tão grande, eu vou parando por aqui.
Web 2.0: a nova internet é uma plataforma
Os empreendimentos na internet que deram certo pensam na web como uma plataforma, não como uma simples rede de computadores. Entenda esse novo conceito e o reconheça bem perto de você.
Quando ouvimos a pergunta "o que é internet?" a resposta está na ponta da língua: "é a rede mundial de computadores". Bem, a partir da Web 2.0 Conference , a internet deixou de ser uma rede mundial de computadores e se tornou uma plataforma.
Não, não... Nada mudou... A internet em si continua a mesma. O que mudou foi o nosso jeito de entendê-la, a partir do exame dos projetos de internet que deram certo.
Quando a internet começou – esta é a Web 1.0 – ela era feita de sites que publicavam conteúdo. Era uma forma digital de fazer exatamente a mesma coisa que a mídia impressa já fazia há séculos.
Com o amadurecimento da internet, as pessoas começaram a perceber que ela é muito mais que simplesmente publicação de conteúdo em sites. Percebemos que a internet poderia ser um meio de prestar serviços. Estes serviços são prestados através de programas. Estes programas rodam em uma plataforma: a própria internet.
Esta idéia de internet como plataforma é a essência da web 2.0. Embora a conferência realizada nos EUA tenha como objetivo rever a internet, em todo o material que eu li sobre isso não vi um trabalho para reconceituar a internet. Eu penso que isso seja essencial para entendermos a web 2.0.
Outro conceito para internet.
É necessário dar outro conceito à web, diferente de "rede de computadores". Eu sugiro o seguinte:
“A internet é uma plataforma onde rodam programas de gestão de informações”.
É só uma sugestão inicial para começar a discussão, a nossa discussão, sobre o que é a nova internet. É um conceito muito menos glamuroso que "a rede das redes" ou "rede mundial de computadores", mas é mais funcional, de acordo com os conceitos e objetivos da web 2.0.
Para entender este conceito vamos dividi-lo em três partes:
A internet é uma plataforma...
O que é uma plataforma? Talvez não seja o melhor, mas o mais popular exemplo é o Windows. De forma bem simples e superficial, a plataforma é o lugar onde os programas existem. Ela dá os elementos que os programas precisam para existir.
Como me ensinou meu amigo Eduardo Rosa, com toda didática e paciência que lhe é peculiar: se o software fosse um cachorrinho, a plataforma seria a casinha onde ele fica, a água e a comida, é tudo que ele precisa para existir.
No caso do Windows, por exemplo, a janela é o Windows que faz; o que está dentro dela é o programa que faz. Quem diz o que deve ser impresso é o programa, quem manda a informação para a impressora é o Windows, a plataforma. A internet é assim: um lugar, um ambiente, a plataforma.
Entender profundamente o que é plataforma, o conceito em si, é coisa para os cientistas da computação, mas a internet como plataforma é coisa para todos que se envolvem com ela. Portanto, vamos prosseguindo.
...onde rodam programas
Eu ainda me lembro como era legal poder ir tomar um café, conversar com uns amigos e ir ao banheiro enquanto eu esperava o Word abrir. Bons tempos aqueles em que o Word não abria quase instantaneamente como acontece hoje.
Um processador de texto, hoje, realmente não demanda muito processamento. Justamente por esta razão estão aparecendo serviços na web que fazem isso tão bem quanto ou melhor que os programas locais.
O melhor exemplo é o Writely. Mesmo tendo o Open Office instalado aqui em casa, eu estou usando o Writely. Isso porque com ele eu posso acessar ou editar este artigo de qualquer lugar do mundo, chamar pessoas para colaborar, publicar (com somente um clique) no meu blog, entre outras funcionalidades que só existem porque o programa está rodando na internet como plataforma.
Muito se tem dito, e eu mesmo disse, sobre Ajax (veja ao lado). Mas o Ajax é só um filho deste novo conceito de internet. O Ajax existe para viabilizar a existência de programas que têm a internet como plataforma. A mesma coisa com o RIA. É impossível, ou inútil, entender o que é Ajax sem pensar na web como plataforma.
Não é à toa que a Microsoft está fazendo o Atlas, uma ferramenta para ajudar os desenvolvedores a trabalhar com Ajax. Ela sabe que o futuro da internet são programas e serviços. E ela mesma está correndo atrás do prejuízo e fazendo todo tipo de investimento em programas na internet (os estadunidenses gostam de chamá-los de "live software").
Qualquer site, na verdade, é um programa de computador. Mas mesmo sabendo disso, durante toda a era da web 1.0 (e a maioria de nós ainda estamos nesta era) os desenvolvedores fizeram programas para mostrar páginas de conteúdo, copiando a mídia impressa. Eles não perceberam que a web dá muito, muito, muito mais recursos de gerenciamento de informações que uma revista ou livro.
Na web 2.0 o usuário não somente lê a informação.
Ele envia informações ao software que poderão ser lidas por outros usuário (comentários em matérias, scrapbook do orkut, blog, fotolog etc), ele pega as informações para usar para outros fins em outros softwares (clipping de uma notícia em um blog), ele transforma a informação (Wikipedia), ele exibe e recebe a informação do jeito que ele quiser (RSS, XSL, newsletter), ele compartilha informações instantaneamente (Messenger), enfim, o único limite que existe para o usuário interagir com o conteúdo é a nossa criatividade.
Seria bom parar de pensar em criar um site e começar a pensar livremente num programa que entregue ao usuário a informação de uma forma eficiente.
...de gestão de dados
O buscador do Google é um programa fantástico. Ele tem recursos de avaliação de sites que mostram os resultados conforme a relevância, é muito rápido, é multimídia, etc., etc... Mas pense comigo: o que ele seria sem o banco de dados que tem? Como diria o Caetano Veloso, ele seria a superfície iridescente da bola oca. Seria uma coisa fantástica e maravilhosa, mas completamente inútil e sem sentido.
Sobre isso, Tim O'Reilly diz, na sua explicação sobre web 2.0 : "O valor de um programa é proporcional ao tamanho e dinamismo do conteúdo que ele ajuda a administrar".
Os estadunidenses da Web 2.0 estão repetindo bastante: content is king. Realmente eles estão certos, o conteúdo é o rei da nova internet.
Para entender a internet como plataforma é necessário separar o que é a informação do que é o software. Para começar um empreendimento web as pessoas deveriam se fazer duas perguntas:
1) Que tipo de dados nós vamos ter? E então fazer estratégias para adquirir estes dados, aproveitando todos os recursos que a internet dá, inclusive os usuários que freqüentam o site.
2) Como vamos mostrar estes dados ao usuário? E então desenvolver programas para mostrar os dados, preferencialmente sem predefinir um comportamento para o usuário mas fazendo o software de forma que o usuário possa modificá-lo e receber somente a informação que ele quiser, do jeito que ele quiser
Dados têm valor
Eu me lembro de ter o maior orgulho de montar meu próprio computador, comprando cada peça, e depois colar o adesivinho "Intel inside" e "Asus", para dizer que meu computador era o máximo. Na internet 2.0 esses adesivinhos serão dados.
Um bom exemplo disso é o Maplink . Ele usa o software do Google Maps para mostrar fotos de satélite da região que você está procurando (e isso por si só já é um ótimo exemplo de internet como plataforma). Mas o Google Maps, por sua vez, não tem os dados, não é o dono das fotos de satélite, o dono –no caso do lugar onde eu estava olhando – chama-se Digital Globe. Veja só, a Digital Globe nem oferece o software que eu estava usando, ela só tem os dados.
No futuro, este tipo de negócio será muito comum e muito lucrativo. Uma empresa se especializa em ter os dados. A outra compra a base de dados, faz o seu próprio software para entregar esses dados de forma eficiente ao usuário e vende o serviço.
Se o nosso modo de pensar em internet for separando o que é o dado do que é o programa que o exibe, a experiência do usuário se torna muito mais rica. O Google leva isso tão a sério que criou o Google Base . O Google Base é o seguinte: se determinado dado não está em nenhum site na internet, qualquer um pode inseri-lo diretamente na base de dados do Google e assim esse dado poderá ser encontrado numa busca sem estar em nenhum site.
Mas pense grande, dados não são apenas textos e artigos. No Orkut (e agora também no Uolkut) por exemplo, o dado principal é o perfil de uma pessoa que se conecta com o perfil de outra. No mesmo Orkut há as comunidades, que ainda que não tenham nenhum conteúdo (algumas têm fóruns muito bons, outras nem têm fórum) são dados importantes por serem uma reunião de perfis. Num Fotolog ou no Flickr, o dado são as fotos. No Itunes ou na Rádio UOL os dados são as músicas.
Então a internet vai substituir o desktop?
Muita gente já pensou em fazer computadores que não tenham nada instalado localmente, os chamados terminais burros. Seriam computadores que só rodariam serviços a partir de um servidor. Mas, pelo que se pode perceber por aí, isso ainda está fora de cogitação. Programas pesados como o Photoshop e o 3D Studio e jogos como Half Life 2, provavelmente jamais serão totalmente web.
É claro que a capacidade dos computadores continuará aumentando loucamente, mas a necessidade de processamento dos programas e games está aumentando proporcionalmente. Portanto, pelo menos nos próximos tempos, desktop e web continuarão vivendo juntos, cada um no seu lugar.
Mas a internet pode ser a plataforma que conecta os games para jogos online, que traz extensões e plugins a programas locais, e por aí vai. Cada plataforma na sua especialidade, mas elas jamais estarão totalmente separadas novamente – principalmente depois do Windows Vista .
Em vez de rede de redes, plataforma de plataformas.
O mais interessante é que a internet não é somente uma plataforma, é a plataforma das plataformas.
Complicou? Vou tentar explicar. O Google tem um excelente software que faz busca. Usando esta função ele pôde fazer do Gmail um programa de e-mail com uma busca realmente competente e fácil, tão boa que você nem precisa mais ordenar seus e-mails por nome ou por bytes ou por qualquer outra coisa, basta fazer uma busca e você acha o que quer.
O Google tem muitos programas e todos eles, além de viverem na plataforma que é a web, vivem na plataforma que é o Google, com funções compartilhadas aos vários programas que ele tem e com interatividade entre os programas, serviços e modelos de negócio. Por exemplo, o messenger Google Talk pega automaticamente a sua lista de contatos do Gmail.
Outro bom exemplo é o Yahoo. O Yahoo tem muitos serviços e programas. Eles criaram um serviço, o 360º , para consolidar em um só ambiente (ou plataforma), os vários programas como Yahoo Groups, E-mail, Blog, Fotolog, etc.
Assim o Google é uma plataforma, o Yahoo outra plataforma, os serviços da Microsoft outra plataforma, os do UOL outra... E cada plataforma tem individualmente o mesmo potencial de crescimento que a própria internet.
Pensando assim, na internet como uma plataforma onde rodam programas de gestão de informações, e não em uma rede de computadores ou um lugar onde se fazem simples publicações, os desenvolvedores, designers, publicitários e empreendedores envolvidos com a internet terão muito mais resultados.
Há muito, muito mais a se falar sobre este assunto (a nova internet), mas como eu acho que nem todo mundo vai chegar até este parágrafo, porque este artigo já está muito grande e a paciência das pessoas não costuma ser assim tão grande, eu vou parando por aqui.
Prof Allan Rangel Barros de Oliveira Barros
Entenda as tecnologias por trás dos processadores
O processador é a parte mais importante do computador, pois é ali onde será interpretado e executado uma série de instruções fornecidas pelos aplicativos (softwares) que você usa, como o sistema operacional e o editor de textos, por exemplo. Por isso é comum ouvir dizer que, quanto mais rápido o processador, mais veloz ficará sua máquina.
Apesar de o processador sozinho não ser responsável pela performance como um todo, é a partir dele que devemos começar a olhar quando pensamos em trocar de PC. Também conhecido como CPU (do inglês Central Processing Unit ou Unidade de Processamento Central), a velocidade do processador é medida pelo seu clock em GHz (gigahertz) ou, para as unidades mais antigas, em MHz (megahertz).
A taxa de clock
Cada hertz equivale a um "ciclo-por-segundo" ou, para entendermos melhor, uma "instrução-por-segundo". Logo, 100 Hz são 100 instruções/segundo. Como os processadores para PC trabalham com o prefixo mega (MHz), precisamos saber que equivale a um milhão de hertz. Ou seja, 100 MHz são 100 milhões de instruções por segundo. Mil megahertz (1000 MHz) equivalem a um gigahertz (1 GHz) que, por sua vez, significa um bilhão (!) de instruções por segundo.
Por que vale a pena entender a taxa de clock? Para entender que 1 GHz é uma quantidade absurda de processamento. O poder de fogo alardeado pela propaganda dos processadores mais caros é, quase sempre, subutilizado por 95% dos usuários que simplesmente não vão precisar nunca de tantos GHz ou, pior ainda, não trabalham com softwares onde haja demanda de vários GHz.
O processador é a parte mais importante do computador, pois é ali onde será interpretado e executado uma série de instruções fornecidas pelos aplicativos (softwares) que você usa, como o sistema operacional e o editor de textos, por exemplo. Por isso é comum ouvir dizer que, quanto mais rápido o processador, mais veloz ficará sua máquina.
Apesar de o processador sozinho não ser responsável pela performance como um todo, é a partir dele que devemos começar a olhar quando pensamos em trocar de PC. Também conhecido como CPU (do inglês Central Processing Unit ou Unidade de Processamento Central), a velocidade do processador é medida pelo seu clock em GHz (gigahertz) ou, para as unidades mais antigas, em MHz (megahertz).
A taxa de clock
Cada hertz equivale a um "ciclo-por-segundo" ou, para entendermos melhor, uma "instrução-por-segundo". Logo, 100 Hz são 100 instruções/segundo. Como os processadores para PC trabalham com o prefixo mega (MHz), precisamos saber que equivale a um milhão de hertz. Ou seja, 100 MHz são 100 milhões de instruções por segundo. Mil megahertz (1000 MHz) equivalem a um gigahertz (1 GHz) que, por sua vez, significa um bilhão (!) de instruções por segundo.
Por que vale a pena entender a taxa de clock? Para entender que 1 GHz é uma quantidade absurda de processamento. O poder de fogo alardeado pela propaganda dos processadores mais caros é, quase sempre, subutilizado por 95% dos usuários que simplesmente não vão precisar nunca de tantos GHz ou, pior ainda, não trabalham com softwares onde haja demanda de vários GHz.
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